Exemplo – Ponto de Ônibus X Semáforo

A Figura 1 mostra a entrada de dados do exemplo.

Figura 1

A Figura 2 mostra os resultados do processamento para as defasagens entre 0 e 89.

O tempo de travessia é o tempo, em média, que os ônibus levam para ir da retenção do semáforo do cruzamento “A” (antes do cruzamento “A”) até a seção imediatamente posterior do cruzamento “B” (depois do cruzamento “B”); portanto o tempo de travessia reflete a soma do tempo médio de espera nesses dois semáforos acrescido do tempo de espera médio no ponto de ônibus.

Os melhores tempos de travessia ocorrem para as defasagens 38 e 39 segundos e são iguais a 100 segundos. O pior tempo de travessia ocorre na defasagem de 83 segundos e é igual a 130 segundos. Esta tabela mostra bem o típico comportamento do tempo de travessia em função da variação da defasagem. Existe uma faixa ótima de defasagens, entre 28 e 51, onde os tempos de percurso não diferem muito entre si (vão de 100 a 103 segundos). Existe uma faixa péssima de defasagens, entre 80 e 83, onde os tempos de percurso são os piores. E existem mais duas faixas de defasagens intermediárias que ligam a faixa ótima com a faixa péssima. Donde se conclui que o programador não precisa ficar limitado a um só valor de defasagem; ele pode escolher algum valor dentro da faixa ótima que possa atender o trânsito geral da melhor maneira possível.

A terceira coluna aponta que, para várias defasagens, a fila de ônibus formada pelo semáforo a jusante, em B, quando fechado, atinge o ponto de parada, impedindo que alguns ônibus cheguem ao ponto para efetuar o embarque/desembarque, situação que deve ser fortemente evitada. As melhores defasagens, sob esse aspecto, ficam na mesma faixa que é responsável pelos melhores tempos de travessia. Com certeza as defasagens ótimas para o tempo de travessia também vão evitar que esse problema ocorra.

Figura 2